Afinal o que queremos para o futuro dos nossos filhos? Que profissão?
Tenho falado com diversos pais de crianças pequenas sobre o que querem para o futuro dos seus filhos. As respostas são dispares e bem diferentes de pessoa para pessoa, o que é normal porque todos somos diferentes.
No evento de aniversário da Cidade das Profissões falava-se muito nas skills que vão ser necessárias para 2020. Estas skills podem-se traduzir por características pessoais.
Que em 2020 as mais pedidas serão:
- Pensar por si próprio
- Resolução de problemas
- Novas formas de pensar
- Saber procurar vários caminhos para chegar ao mesmo objectivo
Penso que nem sempre temos isto em foco quando pensamos nos nosso filhos. Projectamos para eles um futuro que passa pelo ensino superior com pós graduações etc… Contudo nem sempre lhes proporcionamos a possibilidade de desenvolver estas skills que tanto se fala hoje em dia.
Novas profissões
Tudo isto me deixa a pensar, quais serão as profissões mais usuais e skills em 2034 (quando o meu filho fará 20 anos) a verdade é que ninguém sabe o que o mercado de trabalho vai pedir nessa altura. O mercado do trabalho tem vindo a alterar tanto nos últimos anos e os empregos deixaram de ser para toda a vida. O que acontecerá em 2034 ninguém sabe.
Deixo para reflexão para cada um de vós pensar.
Por isso acredito que o melhor que podemos fazer é, para além do apoio e ajuda escolar, ajuda a desenvolver neles skills pessoais tão em voga em 2016 como serão em 2034 (penso eu!) estas características são aquelas que nos tornam únicos naquilo que fazemos e por isso nos diferenciamos dos outros.
Como lhes desenvolvemos as skills?
Na minha opinião:
- Expondo-os a tudo o que é experiências diferentes e alternativas ao que fazem na escola.
- Deixando tomar decisões e pensar por si próprios.
- Estar aberto a ouvir quais os seus gostos e a sua vocação.
- Ensinar como resolver problemas – não só problemas de matemática mas sim problemas do dia a dia.
- Pensar em alternativas diferentes para o dia-a-dia.
- Ensinar que o caminho também é importante e não só a meta é premiada.
- Ajudar a desenvolver a empatia para com o outro.
- Ser flexível e aberto a novos caminhos que os nossos filhos possam escolher para o seu futuro.
Em conclusão penso que nem sempre é fácil mudar a nossa mentalidade em relação ao emprego e ao futuro dos nossos filhos mas afinal quando perguntamos a qualquer pai o que quer para o seu filho mais que tudo nos responde sempre: “Que ele seja feliz!”.
Então que os nossos filhos sejam felizes mas à sua própria maneira 🙂
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